COMBRETO (Combretum micranthum)
Combretum micranthum é uma planta medicinal da família Combretaceae, usualmente encontrada na África Ocidental (sobretudo no Senegal e em Mali). É popularmente conhecida como Combreto, embora também possa ser designada por Kinkeliba. [1]
Os maiores benefícios para a saúde devem-se, essencialmente, à composição do extrato das suas folhas.
Os principais compostos com ação terapêutica são os polifenóis, dos quais se destacam os flavonóides como a vitexina. Contém, ainda, alcalóides, hidratos de carbono (sorbitol, inositol e manitol), sais minerais (nitrato de potássio), ácidos orgânicos (oxálico, málico e glicólico), taninos e cumarinas. [1, 2]
Combretum micranthum é tradicionalmente utilizada para melhorar a digestão e tratar outros problemas gastrointestinais (cólicas e vómitos). Os seus ácidos orgânicos ajudam o processo digestivo.
Esta planta tem um efeito colerético e colagogo, melhorando o funcionamento da vesícula biliar. Estimula a contração da vesícula, aumentando a libertação de bílis para o intestino. Isto faz com que a digestão seja muito mais facilitada, em especial, dos alimentos ricos em gordura. [1]
É muito utilizada, na medicina tradicional, para o tratamento da icterícia (pele, olhos e mucosas amareladas, pela acumulação de bilirrubina) e da hepatite. Contribui para a destoxificação e purificação do organismo, principalmente ao nível do fígado. [1]
Pode, então, ser útil na existência de cálculos biliares, insuficiência hepática ou biliar, discinesia biliar e dispepsia.
É frequentemente usada em associação com outras plantas medicinais com propriedades hepato-biliares (boldo e alcachofra), por forma a potenciar os seus efeitos terapêuticos.
Combretum micranthum é, assim, muito benéfica para a saúde do fígado e da vesícula biliar. [1]
Por ser muito rica em polifenóis, possui uma potente ação antioxidante e anti-inflamatória. [2]
Detém propriedades antimicrobianas, tendo sido demonstrada, em alguns estudos, atividade contra determinadas bactérias patogénicas, entre elas Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Proteus vulgaris e várias espécies de Salmonella, Streptococcus e Klebsiella. [2, 3]
Revela ação antifúngica pela sua eficácia contra Candida albicans. A utilização de um extrato metanólico de Combretum micranthum foi, também, eficaz sobre os vírus Herpes simplex 1 e 2. [3]
Apresenta, ainda, atividade contra a malária (Plasmodium falciparum), devido à presença de substâncias alcalóides. [2, 3]
Esta planta é importante na Diabetes mellitus, pelo seu efeito hipoglicémico (reduz a quantidade de glicose no sangue). [3]
Ajuda na perda de peso, na melhoria da qualidade do sono e no alívio da dor. É diurética.
Pode ser útil no tratamento da febre, tosse, bronquite e algumas feridas. [3]
Referências:
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